sexta-feira, 25 de abril de 2008

anti-estresse



o melhor evento do ano, sem dúvida, em São Paulo, é a Virada Cultural. 24h de arte invadindo a cidade. muitos shows, peças, alguns filmes. talvez o mais legal seja o astral em si e também as intervenções, o inesperado. ano passado, vi um grupo escalando o Shopping Light, lindo.

dessa vez, a produção assumiu que é inspirada na Nuit Blanche, de Paris, e trouxe o grupo de teatro de rua francês Génèrik Vapeur, com o espetáculo Bivouac (vídeo acima). tenho medo deles, ainda mais que na sinopse estão dizendo que tem fogos de artifício em algum momento da performance (mas são outros fogos que vemos no vídeo, o que não me tira o medo).

Virada Cultural
São Paulo (SP), das 18h de 26 às 18h de 27/04

Bivouac
estavam programadas duas apresentações, uma partir das 21h30, outra das 3h30, saindo da Galeria Olido [vale conferir se a programação se mantém]


ps 1 - ok, meu segundo ou talvez primeiro evento preferido (de outra categoria) é a mostra internacional de cinema. no terceiro lugar, o é tudo verdade

ps 2 - de Porto Alegre, os dois melhores eventos culturais são, obviamente, o Porto Alegre em Cena (setembro) e a Feira do Livro (outubro). estou com saudades dos dois, mas, pelo que li, as edições do ano passado deixaram a desejar, será? com eles, claro, o Festival de Verão de Cinema Internacional (fevereiro)

domingo, 20 de abril de 2008

índio


ontem foi o dia do índio. e essa é uma ong bem bacana pela causa deles: http://www.survival-international.org/

inclusive têm notícias recentes dos brasileiros. para quem puder contribuir, eles vendem até camisetas de algodão orgânico.

a foto é do João Ripper, que tem um site também legal.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

caos

a idéia de escrever aqui era de, pelo menos, me sentir em paz comigo mesma; mas ninguém lê. ainda vou insistir um pouco nessa técnica, de qualquer forma. é muito, muito difícil atingir um equilíbrio se, nas últimas duas semanas, em 80% das minhas diárias de trabalho, sem exagero, volto para casa com enxaqueca. um dos motivos é óbvio: nossa trilha sonora dos bem-te-vi e outros pássaros (ou mesmo a música das ilhas de edição) foi substituída pelo barulho de broca de dentista quinhentas vezes mais alto, obra. hoje comecei o dia discutindo com um motoboy que quase me atropelou na faixa de segurança. como ser zen assim?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

cobradores (ou ps)

vindo de bus hoje, (pensando no post abaixo) me dei conta que os motoristas são patetas mesmo; saber tudo sobre a rua e ser legal com os passageiros é função do cobrador. e nem todos. alguns dormem, colocam o pé na máquina do bilhete único, escutam música brega no volume máximo... mas tenho dois cobradores preferidos que são uma simpatia. de motorista, há uma exceção, uma mulher que dirige de manhã cedo (nunca mais a vi).

anyway, esse clima provinciano, de pegar bus com os mesmos cobradores e reconhecer os passageiros me faz ter prazer em pegar ônibus e não metrô. fora a paisagem, a quantidade de pessoas (quando não tem greve de metrô) e o tempo (no meu caso) - muito mais agradável.

terça-feira, 8 de abril de 2008

motoristas

nem vou questionar a qualificação dos motoristas de táxi numa cidade como São Paulo, muito menos agora que a maioria deles carrega um gps. mas adoraria saber como é feita a seleção dos motoristas de ônibus das linhas municipais aqui. ontem e hoje passei por duas situações absurdas.

ontem, indo para o Mube, no Jardim Europa. a identificação dos ônibus que descem a Augusta sentido Jardins é um pouco confusa para termos certeza da direção das linhas. no meu caso, eu só precisava saber se o ônibus seguia em frente ou entraria em alguma rua antes do meu destino; ou seja, 50% dos ônibus me serviam. então perguntei ao motorista: "vocês atravessam a Av. Brasil?". ele não sabia. "era novo" no trajeto. que motorista de ônibus não conhece os nomes das principais avenidas da cidade? sim, o ônibus atravessava; ainda bem que eu arrisquei.

hoje, vindo para o trabalho, na Vila Clementino. meu ônibus demora muito para passar, peguei uma linha alternativa que me deixa dois pontos antes de onde eu desço. pensei em pegar um segundo ônibus só para não me atrasar. um ônibus estava parado uns 4m antes do primeiro ponto da Borges Lagoa. as pessoas já tinham subido/descido, mas ele ainda estava antes da parada (e parado). fiz sinal. ele começou a andar. continuei fazendo sinal. ele estava devagar. o ônibus passou por mim e o motorista olhou pra mim com uma cara de abobado, enquanto seguia em frente. pra que fazer sinal mesmo? fui a pé.

outra vez, à noite, fiquei esperando bus pra voltar pra casa no ponto da Ascendino Reis logo antes da Borges Lagoa. é uma das poucas paradas em São Paulo que tem “estrutura” (não é só um poste baixinho), então não há como “confundir” o ponto. tinham outras mulheres na parada de testemunha. fiz sinal e aconteceu a mesma coisa, o ônibus seguiu devagar. foi até mais ridículo: o motorista levantou os ombros e fez uma cara de “putz, não parei, agora não dá mais”. tive que esperar mais 40 minutos.