domingo, 30 de março de 2008

socorro, tirem os carros daqui!


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coincidentemente, enquanto escrevo, o tema desse primeiro post é assunto de uma reportagem no ar na TV Cultura. a entrevistada chama de "irracionalidade" esse excesso de veículos na rua: nada menos que 1.000 carros são emplacados por dia em São Paulo. em um dos almoços que mais me surpreendeu ano passado, na véspera do meu aniversário, uma senhora que cedeu um espaço da mesa para mim (algo raro inclusive nos shoppings hoje, todos cada vez mais egoístas) comparava esses motoristas inconscientes a macacos e crianças (ela chegava a ficar vesga para mostrar como os motoristar adoram desfilar e gastar mais do que podem com seus brinquedos ambulantes). não vou imaginar agora alternativas para o transporte nessa cidade ou nesse país, só questiono:

por que permitem a circulação e o estacionamento de carros em ruas como a Galvão Bueno, na Liberdade, aos domingos?

[poderíamos perguntar isso para outras vias tão populosas em certos momentos como a 25 de Março ou a José Paulino, onde os pedestres já dominam as ruas já que as calçadas não suportam essa quantidade de pessoas e nem há vagas para estacionar. seria tão agradável o convívio sem os veículos nesses lugares. nem precisa fechar o bairro todo. até poderia, o metrô chega ali.]

queria publicar uma foto, mas não estava com a minha câmera. hoje um motorista (incompetente?) da Itapemirim provocou congestionamento e buzinas, parado numa das esquinas da Galvão Bueno: era impossível fazer a conversão à esquerda devido aos carros estacionados. por que aquele monstro amarelo trafegava por ali no começo de tarde de domingo?

prefácio

estresses urbanos será a solução para alguns estresses pessoais e, portanto, minha tentativa utópica de melhorar o mundo - pelo menos vou liberar algumas incomodações aqui e, dessa forma, tentar me manter mais saudável e tranqüila, além de perturbar menos os outros sem precisar repetir tantas vezes as mesmas indignações e parar de poluir os ouvidos dos mais próximos, especialmente de um par de orelhas. até porque reclamar pra si não adianta. e já cansei de ser atendida pelos 0800, 0300, e-mails de atendimento ao consumidor e 156 da Prefeitura... também estou com saudades de escrever e de me comunicar com meus amigos, espero que esse não seja mais um blog frustrado. welcome to my mind, I hope you don't mind reading what bothers me.